quinta-feira, novembro 21
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Coronavírus: tecnologia que detecta o vírus começa a ser usada em Brasília

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Equipamentos serão utilizados para detectar a presença de coronavírus em pessoas que desembarcarem e embarcarem, no Aeroporto Internacional de Brasília e na Rodoviária Interestadual

Dois dos principais espaços de entrada no Distrito Federal passarão a ser monitorados com auxílio de medidores de temperatura por infravermelho a partir deste sábado (14/3). Os três equipamentos serão utilizados para detectar a presença de coronavírus em pessoas que desembarcarem e embarcarem, no Aeroporto Internacional de Brasília e na Rodoviária Interestadual.

Os aparelhos serão operados pelo Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), por meio do Grupamento de Proteção Ambiental dos Bombeiros. Eles são capazes de identificar a presença do vírus em ambientes com dezenas de pessoas, como no caso aviões e ônibus, além de, em duas horas, apontar se um paciente está com sintomas da Covid-19. Além de voos domésticos, os bombeiros vão monitorar passageiros de viagens internacionais.

Segundo o Corpo de Bombeiros, em média, o Aeroporto Internacional de Brasília opera 25 voos internacionais por semana. De acordo com a corporação, seria inviável verificar cada um deles. Por isso, será feita uma triagem dos voos a partir de informações sobre suspeitas de contaminação por coronavírus entre passageiros e tripulação. As chamadas podem surgir da própria tripulação.

Os primeiros equipamentos utilizados serão as 20 câmeras térmicas de infravermelho. Todas as equipes que realizarão as ações estarão munidas do aparelho, que mede a temperatura corporal para detectar alterações térmicas, já que um dos sintomas de pessoas infectadas por coronavírus é a febre.

Caso não haja constatação por meio da câmera térmica, mas a suspeita da presença do vírus na aeronave permaneça, os bombeiros poderão utilizar outro equipamento, capaz de fazer a aferição do ar.
Equipamentos

Um dos equipamentos utilizados tem o nome de Coriolis.

Ele é capaz de analisar o ar do ambiente. Ao ser instalado no local, o aparelho suga as partículas durante até 20 minutos. Em seguida, a amostra é armazenada em um recipiente de 20 mililitros. Logo após, é misturada em um reagente, em uma terceira máquina chamada Veredus. Este aparelho possui um chip para cada vírus. No caso do coronavírus, o chip faz análise em até duas horas. O Veredus também analisa amostra de pessoas que apresentem sintomas.

Para isso, é necessário colher a mucosa na boca da pessoa com suspeita de contaminação.

Ao todo, o Corpo de Bombeiros contará com 20 câmeras térmicas, três Coriolis e duas Veredus. Segundo o CBMDF, todas as equipes responsáveis pelas ações de combate ao coronavírus estarão equipadas com as câmeras. A corporação terá ainda oito ambulâncias equipadas e com especialistas em produtos perigosos. Duas das viaturas ficarão fixas no Aeroporto Internacional e seis em pontos estratégicos do Distrito Federal. As duas equipes do terminal aéreo ficarão mobilizadas somente para voo internacionais.

Higienização

De acordo com o Corpo de Bombeiros, caso a presença do coronavírus seja confirmada no avião, os passageiros serão liberados e a aeronave passará por um processo de higienização para exterminar o vírus. O procedimento consiste em borrifar água sanitária nos assentos e na fuselagem.

Informações retiradas do Correio Braziliense

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Imagem em destaque: Foto/Reprodução internet

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