sexta-feira, novembro 22
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Turbina eólica flutuante produz duas vezes mais energia

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A turbina eólica produz duas vezes mais energia; apesar da sua eficiência, a tecnologia não foi projetada para substituir as turbinas convencionais em torres

Caçadora de ventos

Projetos de turbinas eólicas voadoras têm tentado encontrar seu espaço há algum tempo, principalmente no formato de pipas robotizadas.

Dois estudantes do MIT lançaram um novo conceito que usa um invólucro cheio de hélio para flutuar alto o suficiente para capturar os ventos mais fortes.

A vantagem é que, ao contrário das pipas, a turbina flutuante pode subir e descer automaticamente quando necessário, para aproveitar melhor os ventos.

E eles já conseguiram os recursos necessários para fazer os primeiros testes da sua “turbina aérea flutuante” (ou BAT: Buoyant Air Turbine) em uma área remota do Alasca.

Como voa mais alto, capturando ventos mais fortes, os cálculos indicam que a turbina eólica flutuante poderá produzir o dobro da energia de uma turbina de mesma dimensão montada em uma torre.

O balão fica ancorado por três amarras a uma estação terrestre giratória, que são usadas para ajustar automaticamente a altitude da BAT para capturar os ventos mais fortes disponíveis – a energia gerada desce por uma das amarras até a estação em terra.

Turbina eólica flutuante

O protótipo possui uma concha inflável circular de 35 metros de diâmetro, feita do mesmo tecido resistente usado em dirigíveis e velas náuticas.

A turbina vai pairar a altitudes entre 300 e 600 metros, onde os ventos sopram de 5 a 8 vezes mais forte do que ao nível do solo, além de serem mais consistentes.

Para orientar seu posicionamento, a turbina flutuante é equipada com anemômetros, instalados na unidade aérea e na estação terrestre.

Um algoritmo proprietário analisa os dados dos anemômetros, ajustando as amarras para que a turbina suba ou desça, enquanto a base gira na direção do vento.

Se ocorrer de as condições de vento serem ideais no solo, o sistema “pousa” automaticamente, sem parar de girar.

Ben Glass e Adam Rein, os inventores da tecnologia, reconhecem que, apesar da sua eficiência, a BAT não foi projetada para substituir as turbinas convencionais montadas em torres.

Seu objetivo é levar a energia eólica para áreas remotas, fora da rede, onde não é prático ou economicamente viável instalar torres – o sistema todo é transportado em dois contêineres.

A Autoridade de Energia do Alasca parece ter sido convencida pelos argumentos, e vai financiar um teste de 18 meses ao sul de Fairbanks, que começará em 2015.

Fonte: Inovação Tecnológica

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